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Menopausa e insônia: por que o sono muda tanto nessa fase?

  • Foto do escritor: Mariah Assouline
    Mariah Assouline
  • há 6 dias
  • 2 min de leitura

Se você chegou até aqui cansada, irritada ou acordando todas as noites às 3 da manhã sem saber por quê… respira. Você não está sozinha. A insônia é um dos sintomas mais comuns (e mais silenciosos) da menopausa, e entender o que está acontecendo no seu corpo pode ser o primeiro passo pra lidar com isso com mais calma e clareza.


O que causa a insônia na menopausa?


Durante a menopausa, o corpo passa por uma verdadeira reconfiguração hormonal. Os níveis de estrogênio e progesterona — hormônios que ajudavam a regular o sono — caem. E essa queda mexe com tudo: humor, temperatura corporal, sensibilidade, ansiedade… e claro, com o sono.


Além disso, muitos sintomas que aparecem juntos nessa fase também atrapalham o descanso:

  • Fogachos e suores noturnos

  • Ansiedade e pensamentos acelerados

  • Mudanças de humor ou tristeza sem motivo aparente

  • Batimentos acelerados ou sensação de calor repentino


É como se o corpo ficasse em estado de alerta — e, mesmo exausta, a mente simplesmente não desliga.


Por que acordar de madrugada se torna tão comum?

Uma queixa frequente entre mulheres nessa fase é: “Consigo até dormir, mas acordo no meio da noite e não consigo voltar.”


Isso acontece porque a menopausa afeta os estágios mais profundos do sono, especialmente o sono REM, que é o mais reparador. E qualquer pequena alteração — um calor repentino, um pensamento ansioso, um barulho — pode ser suficiente pra te tirar do sono.


O que pode ajudar a melhorar o sono na menopausa?

Antes de correr pro remédio, vale olhar com atenção pra sua rotina e pro que o seu corpo está pedindo. Aqui vão algumas estratégias que fazem diferença de verdade:





1. Crie um ritual de desaceleração à noite

Evite telas (celular, TV, computador) pelo menos 1h antes de dormir. Troque por leitura leve, banho morno, luz suave.







2. Reduza cafeína e álcool no fim do dia

Eles podem interferir diretamente na qualidade do sono e aumentar os fogachos noturnos.













3. Ajuste a temperatura do quarto

Ambientes mais frescos ajudam a minimizar suores noturnos e mantêm o corpo mais relaxado.









4. Pratique exercícios — mas no horário certo

Movimentar o corpo é essencial, mas à noite, atividades intensas podem atrapalhar. Prefira alongamentos, caminhadas leves ou yoga.













5. Considere a alimentação como aliada

Alimentos ricos em magnésio, triptofano e fitoestrogênios podem ajudar. Grão-de-bico, aveia, linhaça e chá de camomila são bons aliados.










6. Fale com seu médico

Se os sintomas forem intensos e persistentes, vale conversar sobre opções como reposição hormonal, fitoterapia ou outros tratamentos personalizados.


Dormir bem não é luxo — é necessidade

O sono é o momento em que o corpo se regenera, o cérebro organiza emoções e a imunidade se fortalece. Não dormir bem por semanas ou meses seguidos desgasta, confunde, adoece.

Se você está passando por isso, não ignore. E, por favor: não se culpe. Seu corpo está passando por uma transição profunda. Ele não está falhando com você — ele está pedindo cuidado.


Vamos continuar essa conversa?

Nos próximos posts, vou aprofundar mais sobre:

  • Alimentos que ajudam a dormir melhor

  • Como lidar com os fogachos noturnos

  • Quando a reposição hormonal pode ser uma opção





💬 Você também tem acordado no meio da noite?Deixa nos comentários sua experiência ou dúvida — vamos falar disso juntas, com verdade.

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